A China abriu o mercado para 24 plantas brasileiras exportarem produtos lácteos. A liberação inclui derivados como leite em pó e queijos.
— Isso traz esperança para a indústria de leite, que passa por um momento muito difícil —disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que tratou do assunto em maio, durante viagem ao país asiático.
Embora a lista oficial das indústrias habilitadas ainda não tenha sido divulgada pelo Ministério da Agricultura, a informação é de que pelo menos três empresas sejam gaúchas.
— Acompanhamos o processo de habilitação dessas indústrias. É um gigante que se abre para nós, o que ajudará a tirar a pressão sobre o mercado brasileiro — afirma Alexandre Guerra, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).
Com a habilitação dos estabelecimentos ao mercado chinês, maior importador mundial de produtos lácteos, a projeção é de o setor exportar US$ 4,5 milhões em queijos, estima a Viva Lácteos. Em 2018, os chineses compraram 108 mil toneladas em queijos.
A importação do produto tem crescido a uma taxa média anual de 13% nos últimos cinco anos. A certificação estava acordada com a China desde 2007, mas não havia nenhuma planta brasileira habilitada a exportar. As vendas externas brasileiras de queijos cresceram 65,2% nos últimos três anos.