
Se para o arroz e para a soja o tempo foi fator negativo na atual safra, o mesmo não pode ser dito em relação à produção de milho. A cultura teve prejuízos pontuais e reduzidos por conta do excesso de chuva. Para o grão, o clima foi bastante positivo. Tanto que a produtividade deverá ser revisada para cima, segundo projeção da Emater, superando os 6,8 mil quilos por hectare previstos no início do ciclo.
– O que foi problema para as outras culturas, para o milho foi um prato cheio. Teve produtor de áreas de sequeiro colhendo mais de 220 sacas por hectare – observa Alencar Rugeri, assistente técnico estadual da Emater.
Presidente da Associação dos Produtores de Milho do Estado, Ricardo Meneghetti estima que a média da colheita deva ficar entre 113 e 115 sacas por hectare, o que avalia como um crescimento bom.
– Temos notado isso a campo, principalmente nas variedades semeadas precocemente, que não pegaram veranico no final de novembro, início de dezembro – acrescenta o dirigente.