Nas conversas, a Rumo Logística colocou nos trilhos demandas de produtores para investimentos na malha ferroviária no Estado. Na prática, no entanto, a empresa ainda não apontou a direção exata a ser dada às ferrovias no longo prazo. Na quinta-feira (14), em encontro com entidades na Farsul definiu medidas no curto e médio prazos. As de maior fôlego estão condicionadas à concessão, que termina em 2027.
– Para remodelar ferrovia, a premissa é a de renovação da concessão – pontua Darlan Fábio De David, vice-presidente da Operação Sul da Rumo.
Ações no período de 2018 a 2020, sobre como viabilizar o transporte e qual a contrapartida de clientes, serão debatidas por grupo de trabalho que se reunirá em 60 dias. Para facilitar, o Estado foi dividido em três regiões: Norte, Serra e Metade Sul.
– No início de 2018, faremos estudo de fluxos e cargas e, a partir disso, vamos estabelecer possibilidade de terminais. A expectativa é de haver incremento em vagões – aponta Caio Nemitz, da Farsul.
Segundo De David, foram investidos R$ 2 bilhões no Sul, com foco no Paraná – no RS, foram R$ 150 milhões nos últimos dois anos. Em 2017, houve aumento de 25% no volume de grãos escoado – que foi de 3 milhões de toneladas. Mas ele reconhece que "há espaço para crescer".