Depois da medida tomada em favor do leite brasileiro, com a suspensão temporária da importação do produto uruguaio, é a vez dos arrozeiros solicitarem intervenção do governo no âmbito do Mercosul.
Nesta terça-feira, representantes de entidades estiveram no Ministério das Relações Exteriores. Segundo Anderson Belloli, diretor da Federarroz-RS, a intervenção solicitada poderia ser a implementação de cotas ou a distribuição das vendas do produto ao longo do ano.
– A entrada de arroz uruguaio e paraguaio eleva os efeitos dos custos de produção no Brasil, porque o arroz deles vem com custo menor. É um mercado anticompetitivo – diz Belloli.
Outra possibilidade seria acionar grupo de peritos para determinar o tipo de ação a ser adotada.
O processo administrativo costuma se estender por, no máximo, 45 dias.