A retomada da votação do pacote do governo estadual, em fevereiro, faz ressurgir a preocupação da indústria de laticínios com a possível aprovação do projeto de lei 214/2015. O texto prevê a redução em até 30% dos benefícios fiscais (crédito presumido).
– Se não tinha espaço antes, agora que não vai ter. Nos últimos quatro meses, a indústria de leite pagou para trabalhar – observa Alexandre Guerra, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado, em referência à alta de custos.
Presidente da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul, Wlademir Dall'Bosco manifesta grande preocupação com a perda de competitividade do segmento, que responde por 70% da produção de queijo no Estado:
– Não concordamos com a retirada dos créditos presumidos, mas se não tiver outra alternativa, que seja a menor possível.
Uma emenda à proposta foi protocolada pelo deputado Elton Weber (PSB), condicionando o corte à análise dos impactos em cada setor.