A manutenção da força-tarefa dedicada ao combate do abigeato é tida como fundamental para frear esse tipo de crime, uma antiga dor de cabeça dos campos do Estado e que cresceu 13,4% no último ano. Dados da Secretaria da Segurança Pública divulgados nesta quinta-feira mostram que foram 1.037 casos a mais do que em 2015. Na comparação apenas do segundo semestre, a alta é de 3,2%.
– Antes da criação da força-tarefa, achei que meu telefone ia apodrecer, de tanta informação sobre carcaças deixadas para trás pelos bandidos que eu recebia. Era furto todos os dias – conta Gedeão Pereira, vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado.
Segundo o dirigente, que também é pecuarista, depois das ações da polícia organizadas a partir de força-tarefa montada no último trimestre do ano passado, os casos diminuíram.
A Secretaria da Segurança Pública também aposta neste recurso para chegar ao fim de 2017 com números diferentes para o abigeato.
– Como trabalhamos na prisão de quem organiza o crime, e não só na de quem executa, isso nos leva a uma perspectiva de redução – avalia o coronel César Augusto Pereira, coordenador do Comitê de Prevenção ao Abigeato e à Carne Clandestina.