Dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos mostram que, em 2016, o Rio Grande do Sul atingiu o maior número de focos de queimadas detectados desde o início do monitoramento, em 1998. De janeiro a agosto, foram verificadas por satélite 2.459 ocorrências. O maior número até agora até agosto era de 2014, com 1.710 focos.
Para o chefe da divisão de licenciamento florestal da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Diego Melo, é possível que o aumento tenha relação com o número maior de municípios licenciando a atividade, que pode ser feita apenas sob determinadas condições, e pelo próprio acesso à informação pelos produtores, buscando a autorização também com o Estado.
O aumento das queimadas em 2016 no país levou o governo federal a lançar um alerta no início de agosto devido ao risco de incêndios florestais. Até o início de setembro, foram mais de 94 mil focos observados, o maior número em quatro anos.
* Interino da coluna Campo Aberto.
A colunista Gisele Loeblein está em licença-maternidade