A taxa trimestral de desemprego do Rio Grande do Sul fechou 2024 em 4,5%, é o menor patamar desde o quarto trimestre de 2012, quando foi de 4,2%. Estamos, inclusive, com o segundo menor índice da série histórica da pesquisa do IBGE.
O mercado de trabalho forte explica em boa parte o desempenho positivo do varejo e do setor de serviços, mesmo com inflação e juro mais altos. Também é o cenário no qual as empresas têm cada vez mais dificuldades de preencher vagas de emprego.
Desempregados
Pelo levantamento, o Estado está com 288 mil pessoas buscando emprego sem conseguir. É o menor número desde o último trimestre de 2013. O pior foi no início de 2017, logo após a mais longa recessão do país, com 570 mil desempregados. O segundo, no terceiro trimestre de 2019, pouco antes da pandemia, quando o IBGE registrou o patamar de 555 mil pessoas sem trabalho.
Pessoas trabalhando
Por outro lado, o Rio Grande do Sul tem 6,077 milhões de pessoas trabalhando, seja como CLT, servidores públicos, domésticos, empregadores e trabalhadores por conta própria, formais ou informais. É um recorde. Nunca antes na pesquisa do IBGE, iniciada em 2012, o número de ocupados ficou acima dos 6 milhões.
O comércio concentra a maior parte dos postos de trabalho. Em segundo lugar, estão atividades de administração pública, educação, saúde e serviços sociais.
Renda
A renda média mensal do trabalhador gaúcho fica em R$ 3.698. O aumento tem sido um pouco acima da inflação.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)
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