Alta de inflação e de juro é ruim para a economia, mas é um cenário posto aos investidores. Quais são boas opções para aplicar o dinheiro foram perguntas da coluna ao diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), Andrew Storfer, durante entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
O juro alto beneficia quais aplicações financeiras?
A renda fixa. E, quando tem muita volatilidade, o interessante é colocar em títulos pós-fixados. Têm que girar em torno de 100% do CDI, que segue mais ou menos a taxa de juro Selic, definida pelo Banco Central. Seria um rendimento adequado. Deste tipo, há aplicações como CRAs, CRIs, LCAs, LCIs, títulos isentos de Imposto de Renda. Tem ainda o IPCA+, do título público do Tesouro Direto, que está pagando 7% de juro mais a inflação na faixa de 4,5%. Dá quase 12% ao ano, não é tão bom assim. Mas tem títulos pós-fixados lastreados em CDI, que são boas aplicações do Tesouro. O governo se endivida mais, precisa pagar mais para captar.
E o que fica arriscado?
Títulos privados, como debêntures, fica um pouquinho mais arriscados. Aplicações mais voláteis, como bolsa de valores, estão muito mais arriscados pela incerteza no futuro.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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