Correção: A coluna havia publicado que a fábrica de Guaíba foi atingida pela inundação. A empresa esclarece que apenas ficou com o acesso restrito, mas não foi alagada. O texto foi alterado às 21h32min.
Empresa de elevadores com sede na Alemanha e fábrica em Guaíba, a TK Elevator teve o aeroporto de Porto Alegre entre os clientes para os quais teve que montar uma força-tarefa para consertar equipamentos atingidos pela enchente. Dos 101 elevadores, escadas rolantes, portas automáticas e pontes de embarque (que ligam o prédio à aeronave) do Salgado Filho, reaberto no dia 21, 36 foram danificados. Além da equipe de seis técnicos que atua no local permanentemente em condições normais, outros nove profissionais foram deslocados, inclusive de fora do Rio Grande do Sul. Elevadores de cargas foram os primeiros a ficarem prontos, para ajudar na logística de quem reformava o aeroporto, administrado pela Fraport.
– Nossa primeira ação foi a limpeza, porque tinha muita lama, além da água. Depois, o levantamento dos estragos. Pontes de embarque, principalmente, têm uma mecânica muito complexa e uma tecnologia de placas eletrônicas customizada. Por fim, os consertos, com equipamentos que a equipe nem estava acostumada – diz o responsável pela área de serviços da TK Elevator, Helder Canelas.
A unidade do 4º Distrito foi atingida. A fábrica de Guaíba ficou com acesso restrito pela inundação. A TK Elevator também consertou equipamentos do Estádio Beira-Rio e da Arena do Grêmio. Canelas diz que, além de trazer profissionais de fora, peças foram importadas de fábricas da Europa e na Ásia.
– Recebemos componentes pelos corredores humanitários criados naquele momento – lembra.
A TK emprega 1,6 mil pessoas no Estado. Destas, 241 foram atingidas pelas cheias, sendo que 120 trabalhadores perderam suas casas. Elas receberam ajuda financeira e psicológica.
Também está mantido o projeto para construção de um centro de pesquisa e desenvolvimento de R$ 16 milhões em Guaíba, onde serão treinados profissionais, especialmente engenheiros. A coluna esteve no local no ano passado. O início da obra foi adiado em poucos meses, mas mantido em 2024.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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