Após a enchente, o Rio Grande do Sul perdeu 23.884 empregos com carteira assinada. É bastante, mesmo que represente uma queda de 0,8% no total de postos de trabalho, passando a 2,815 milhões. O levantamento é do Núcleo de Pesquisas do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas POA), coordenado por Thais Del Pino, que usou os dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Foram consideradas as bases de abril e julho, última divulgada.
A entidade fez o recorte para o varejo, setor que perdeu 3.089 empregos formais no período. Foi uma redução de 0,7% no "estoque" de vagas, passando a 459 mil postos.
Onde mais se fechou vagas:
- Supermercados: -777
- Minimercados: -425
- Vestuário: -352
- Farmácias: -280
- Equipamentos de telefonia: -196
Onde mais se abriu:
- Hipermercados: +590
- Lojas de Departamentos ou Magazines: +171
- Móveis: +86
- Ferragens: +59
- Cosméticos e higiene pessoal: +53
Porto Alegre
A Capital, sozinha, teve 3.123 vagas extintas. Foi uma redução de 0,5%, para 569.533 postos de trabalho. O varejo sentiu com mais intensidade a cheia, com recuo de 1,6% no estoque de empregos. Foram fechados 1.228 empregos no comércio, que passou a ter 75,1 mil postos de trabalho. Supermercados extinguiram mais vagas, enquanto os hipermercados abriram mais.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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