Inaugurada em 1919 no Mercado Público, a Banca do Holandês reformará o seu espaço com R$ 500 mil, aproveitando a retomada após o forte impacto da enchente no tradicional espaço do Centro Histórico de Porto Alegre. Serão colocados novos balcões e móveis. Depois, será feita uma obra. A última intervenção foi há nove anos.
— Ficaremos no máximo quatro dias fechados. Não temos "gordura" para mais do que isso. Vamos trocar o pneu com o carro andando — diz o sócio Sérgio Lourenço — A loja ficará mais iluminada — completa.
Balcões de vidros curvados, restaurados após a enchente, serão trocados por de vidros retos. Também serão mais baixos do que os de hoje. A ideia é aproximar o atendente do cliente. São 17 funcionários na unidade de 36 metros quadrados, um atendimento individualizado que orgulha muito Lourenço. O projeto arquitetônico é de Dino Damiani, que se inspirou em mercados públicos da Europa. A cor laranja terá ainda mais destaque, assim como na loja inaugurada neste ano na Avenida Plínio Brasil Milano.
A empresa tem outra banca no Mercado Público desde a década de 1980: a Adega do Holandês, que passará por reforma parecida no ano que vem. Aliás, em 2025 a marca terá mais uma loja fora do Centro Histórico. Ficará na Zona Norte, mas as negociações ainda estão em andamento. Também está investindo R$ 1,5 milhão em reformas e novos equipamentos no seu centro de distribuição, que fica no 4º Distrito. As unidades fora do Mercado Público deram fôlego à empresa durante o fechamento pela inundação.
* Coluna com Guilherme Gonçalves
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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