Atingido pela enchente e fechado desde 4 de maio, o Rissul da Avenida São Pedro, no 4º Distrito de Porto Alegre, reabrirá na próxima semana. O investimento da reforma já passou dos R$ 10 milhões. Com 1,1 mil metros quadrados, a loja de três andares teve água até 1m30cm. Foram perdidos móveis, equipamentos e mercadorias.
— Ficaram só as paredes. Colocamos fora até as mercadorias que não molharam. Tivemos prejuízo de R$ 6 milhões, mas investimentos mais para já adaptar a loja ao nosso novo conceito (repare na diferença das fotos), com nova iluminação, gôndolas mais baixas e padaria com autoatendimento — explica Robert Marks, diretor de varejo da UnidaSul, holding que administra o Rissul.
O estacionamento tem 43 vagas cobertas e 26 na rua. Outras novidades são uma nova adega e quatro self-chekouts (caixas de autoatendimento). Nenhum dos 120 funcionários foi demitido, estão trabalhando em outras lojas da rede.
— Demorou mais do que gostaríamos para reabrir. Assim como nós, outros supermercados foram atingidos, gerando aumento na demanda pelos mesmos equipamentos — completa o executivo.
Além desta unidade, o Rissul no bairro Mathias Velho, em Canoas, também foi atingido pela cheia e ainda não foi reaberto. Se estuda até trocar a loja de local. Em Igrejinha, um supermercado da bandeira chegou a ficar fechado por um dia, enquanto não liberavam o acesso a ela.
Ainda neste ano, a UnidaSul abrirá um outro Rissul em Novo Hamburgo. Há contrato assinado para mais um em 2025, que ficará na Região Metropolitana, mas a cidade não é revelada.
* Colaborou Guilherme Gonçalves
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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