Está prestes a ser inaugurada ainda em julho a primeira edificação revitalizada com as novas regras do Centro Histórico. O prédio do Xtay Cais Rooftop foi construído em 1946 na esquina da Rua Caldas Júnior com a Avenida Mauá, a 180 metros do pórtico do Cais Mauá. Foi concebido para ser moradia social, foi ocupado por 40 famílias, ficou abandonado e tornou-se conhecido como o local onde criminosos escavaram um túnel para tentar assaltar o Banrisul.
A empresa Xtay, do Grupo Atrio, de São Paulo, fará a gestão dos 40 apartamentos comprados por investidores. As unidades serão alugadas por temporada no estilo condo-hotel, explica Gabriel Fumagalli, CEO da Xtay. Ele contou ao podcast Nossa Economia, de GZH, que o térreo precisou ser refeito após ficar alagado, mas que não houve desistências do projeto, embora sugira que o Rio Grande do Sul comunique melhor para fora o que está se fazendo para evitar mais inundações, para que não afugente novos investimentos.
- Parte do valor arrecadado com as diárias será destinada para doações neste primeiro momento para reconstrução da cidade - disse Fumagalli.
Mantido também está o restaurante de R$ 3 milhões, com espaço para shows, que será instalado no empreendimento. Será da rede Tetto, do grupo PHD, de São Paulo, e começará a operar nos próximos meses. Ele terá inspiração em Nova York e será instalado nos últimos dois andares.
O empresário Kleber Sobrinho adquiriu o imóvel por meio de suas empresas, a incorporadora Recons e a Toniolo Engenharia. O escritório A3 foi contratado para fazer o projeto arquitetônico. Entre a compra do prédio e a reforma do Cais Rooftop, foram investidos R$ 20 milhões.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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