Energia é a bola da vez aqui na Hannover Messe. Para o Rio Grande do Sul vir a produzir hidrogênio verde, vai ter que destravar a energia eólica. Para que projetos de parques novos saiam do papel, é preciso ter financiamento mais atrativo. O Nordeste tem, com um fundo de dinheiro subsidiado. Questionado sobre isso aqui na Alemanha, o governador Eduardo Leite se mostrou bem ciente da situação de que o Estado está sem o incentivo correto.
— Então, vai envolver agora um lobby forte do nosso lado, também junto à União, para destravar ferramentas de incentivos que possam fazer com que esses projetos aconteçam — disse.
Também precisa andar em Brasília o marco legal que autorize a instalação de aerogeradores no mar, na chamada energia eólica offshore. O Rio Grande do Sul, por exemplo, já tem 27 pedidos de licença em compasso de espera no Ibama. Entusiasta do tema, o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, vê geração eólica com equipamento em água ocorrendo no final da década.
Ouça a resposta completa do governador à coluna sobre o assunto:
* A coluna viajou a Hannover a convite da Fiergs.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@diariogaucho.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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