Após a vistoria pelo prefeito Sebastião Melo nesta quarta-feira (3), os oito ônibus elétricos que faltam dos 12 comprados serão trazidos a Porto Alegre. A ideia é que todos comecem a rodar em maio, oito anos após o primeiro teste. A frota foi comprada com R$ 38 milhões da prefeitura, que serão descontados das empresas nos reajustes das passagens. Quatro veículos — que já estão nas garagens da Capital — são da Eletra. Os outros são da Marcopolo.
Os veículos, no entanto, ainda são abastecidos na rede convencional, puxando eletricidade do sistema interligado nacional, que, quando sobrecarregado, usa fontes fósseis. Melo tem dito que isso está no plano para ser resolvido, com a prefeitura tendo uma geração própria e comprando no mercado livre.
— Será feita a PPP (parceria público-privada), mas é demorado, para gerar energia solar para a administração e para os ônibus — diz.
Fios nos postes
Falando em energia, o prefeito Sebastião Melo confirmou à coluna que a CEEE Equatorial ainda não voltou à força-tarefa para retirada dos fios em excesso dos postes de Porto Alegre. A saída ocorreu quando a prefeitura ajuizou uma ação contra a concessionária e as operadoras de telecomunicações em busca de uma decisão que determinasse a responsabilidade das empresas. Uma audiência de conciliação será realizada nos próximos dias.
— A prefeitura está gastando dinheiro que falta em outros lugares, como saúde e educação, para fazer um trabalho que é das empresas.
Os postes são da CEEE Equatorial, que os aluga para as operadoras de telefonia e internet, que abandonam os fios.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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