Alimento saudável, saboroso e que ganha espaço na economia gaúcha, o azeite de oliva tem ficado caro para o consumidor. Nos últimos 12 meses, a alta superou 41%, segundo o IBGE. O presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Renato Fernandes, explicou os motivos durante entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, para falar do início da colheita de azeitonas.
"Três anos seguidos de seca, principalmente na Espanha, trouxeram queda de produção. Muita procura, pouco produto, os preços se elevam. Aqui, essa diminuição de safra (provocada pelas enchentes do El Niño) provavelmente alterará o preço do produto nacional. Mas são produtos distintos. O importado subiu 50% de preço e está próximo agora do nacional. No Brasil, 99% do azeite vendido é importado, mas temos um problema de segurança alimentar, comprovado por análises e com denúncias do Ibraoliva ao Ministério da Agricultura. Há fraude na classificação de azeite no Brasil. Grande parte dos azeites não condiz com a rotulagem, não é extravirgem. É azeite virgem."
Assista ao trecho da entrevista abaixo e ouça a íntegra no final da coluna:
Ouça a entrevista na íntegra:
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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