O Park Tupã antecipou em quase um mês o encerramento das atividades. Após ter divulgado que o último dia seria em 15 de outubro, a família decidiu que o parque funcionaria somente até este domingo (17), que foi de grandes filas. Além disso, a empresa começou a desmontar diversos brinquedos nos últimos dias, provocando reclamações nas suas redes sociais.
Questionada pela coluna sobre o motivo, a proprietária Jerusa Mayer argumentou que a equipe estava cansada. Afirmou que o ingresso foi vendido mais barato para compensar a retirada dos brinquedos.
- Estamos muito esgotados. Mesmo com o parque lotado e muito movimento, não estamos bem. Meu pai faleceu há sete meses e estamos bem abalados com tudo isso - explicou a proprietária Jerusa Mayer.
Clientes que compraram ingressos em site de promoção tiveram o prazo de validade do tíquete reduzido. Na segunda-feira (18), toda a estrutura do parque será desmontada. Parte do maquinário foi alugada para o Parque Barigui, de Curitiba (PR), outra parte será levada para a oficina do Tupã, que fica em Balneário Camboriú (SC).
Na estrutura do parque, viviam aproximadamente 100 pessoas, e 20 delas também irão para o Parque Barigui. O parque percorreu, por 48 anos, cidades dos três Estados do Sul do país. O fundador, Hugo Aloísio Mayer, morreu em março, após complicações em uma cirurgia cardíaca.
A marca registrada do Park Tupã não foi vendida. De acordo com a proprietária, a intenção é manter o legado do pai.
- Vai que, daqui uns três anos, estejamos descansados e resolvemos voltar a trabalhar com o parque? - reflete.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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