Correção: diferentemente do que a empresa afirmou em um primeiro momento, a tecnologia não é chinesa. Depois de publicada a coluna, a Antonow disse que a tecnologia é sua e que apenas foi testada na China. O texto foi alterado às 14h46min.
Com foco em fogão à lenha, a Antonow está exportando chopeiras para os Estados Unidos. Já enviou quatro e mandará mais 10 em breve. A fábrica fica em Santo Augusto, no norte gaúcho. Fora do Rio Grande do Sul, a marca já vendia para Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo. Lançado há dois anos, o modelo não tem cilindro e, por isso, é mais compacto. O item coloca a pressão para a saída do chope, o que, no caso desta chopeira, é feito pelo próprio gás do barril. No site para venda, o preço parte de R$ 5.958.
— O cilindro é pesado. A nossa chopeira usa uma tecnologia que já regula a pressão correta para dar cremosidade, extrair o líquido e regular temperatura — explica o diretor Dyeison Antonow.
A tecnologia foi desenvolvida pela Antonow e testada na China, onde a empresa pretendia usar uma fabricante local para produzir a chopeira. Segundo a diretora Muriel Antonow, não deu certo, pois o equipamento ficava com defeitos. Então, a produção foi trazida ao Rio Grande do Sul.
— Nossa origem é na indústria metalmecânica, agregamos a chopeira ao nosso portfólio. Já vendemos 400 unidades — conta Muriel Antonow, outra diretora.
Certificação e maquinário receberam investimento de R$ 1,3 milhão.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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