Apesar dos altos e baixos, varejo e serviços cresceram no Rio Grande do Sul no primeiro semestre, segundo o IBGE. Isso é o contrário da indústria, que cortou produção com força no período. Os dois setores são sensíveis à inflação e à taxa de juro, mas vinham com um consumo represado ainda do auge da pandemia, especialmente combustíveis e turismo.
O acumulado no primeiro semestre de 2023 nos serviços avançou 7,5%, frente a igual período de 2022. Todos os segmentos cresceram, especialmente o de transportes, que teve alta de dois dígitos: 11%. O segmento foi duramente afetado pelo isolamento da pandemia.
Já o varejo gaúcho acumulou alta de 1,2% de janeiro a junho. Combustíveis venderam 11% mais, enquanto lojas de vestuário e calçados recuaram 9,9%, especialmente com a falta de frio. Considerando o varejo ampliado, a alta foi de 2,1%. Veículos puxaram, com vendas 13,4% maiores enquanto o atacado de alimentos e fumo encolheu 4,6%, o que em boa parte se explica pelas suas respectivas bases de comparação baixa e alta.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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