Da renda comprometida do consumidor ao rombo da Americanas, o varejo enfrenta desafios que estão abalando as estruturas de algumas redes, especialmente as que têm endividamento maior. Porém, outras empresas estão abrindo lojas. Na entrevista do Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, com a gerente geral do Iguatemi, Nailê Santos, a coluna perguntou se a executiva percebia essa diferença entre as lojas do shopping:
"Nesses 40 anos, já vivemos vários ciclos. Já acompanhamos desde marcas e produtos que foram absolutos sucessos, mas que eram, na verdade, algum modismo e acabaram caindo a outras marcas e segmentos que permanecem até hoje. Também já acompanhamos momentos de inflação altíssima e outras crises, sendo a pandemia a mais recente. Não percebemos um determinado segmento que esteja sofrendo mais, porque é um ciclo. Teve uma época, há uns cinco anos, quando capinhas de celular foram um boom. Todo mundo queria, tinham várias lojas, e todas vendiam muito. Depois, acaba se estabilizando. Sim, iniciamos o ano impactados com a Americanas, que impactou todo mundo, e outras situações de varejo, mas não enxergo um mix específico sofrendo."
Questionado pela coluna, o shopping listou as empresas que têm lojas no shopping desde a inauguração, há 40 anos: Lojas Renner, Paquetá, Panvel, Safira, Gang e Masson.
Ouça a entrevista na íntegra:
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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