O calor e o tempo seco fazem com que os preços das hortaliças sigam subindo, de acordo com o levantamento da Ceasa. No caso do alface, por exemplo, o aumento foi de 33,6%. Já a couve e o repolho verde subiram, cada um, 25%. Nas últimas semanas, também houve registros de aumento. A elevação é comum nesta época do ano por causa do verão e até tardou a chegar, na visão do gerente técnico da Ceasa/RS, Claiton Colvelo.
— Essas hortaliças são muito sensíveis, e têm uma necessidade de temperatura entre 15 e 28 graus, onde se desenvolvem bem. O que mais prejudica é o sol extremamente forte e o tempo seco, umidade baixa. Ela queima os produtos mais sensíveis. E dependendo da situação, até propicia a entrada de insetos. Agora, os preços estão ficando nos patamares de verão do pré-pandemia — diz.
Segundo ele, a estiagem ainda não está dando resultado muito significativo nos preços. Isso significa que mais aumentos podem vir por aí nas próximas semanas. Além das hortaliças, elevação forte do mamão formosa (+30,06%), por alta procura e pouca oferta, e do pepino salada (+51,09%), também impactado pela forte intensidade do sol e calor.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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