Responsável por cuidar dos bens da União, a Empresa Gestora de Ativos do Governo (EMGEA) está vendendo 29 imóveis no Rio Grande do Sul. São casas, lotes e apartamentos que o governo federal recebeu como pagamento de dívidas, ou que foram usados como garantias de contratos de crédito não pagos. O detalhe é que a venda é direta, ou seja, não passa por leilão. Neste mês, tem imóveis com descontos que passam dos 60% sobre o preço de avaliação. No Brasil todo, são 250 imóveis à venda.
O lote com valor mais baixo é uma casa ocupada de 35 metros quadrados em Guaíba, na Região Metropolitana. Avaliada em R$ 82 mil, está saindo por R$ 45.412. Ou seja, um deságio de 45% sobre o preço de avaliação.
Já o imóvel com maior desconto é uma casa de dois dormitórios, em Alvorada, que está sendo vendida por R$ 46.891. Como ela está avaliada em R$ 119 mil, o deságio, nesse caso, é de 61% sobre o valor de avaliação.
Já o item mais caro é um loteamento em São Leopoldo, com mais de mil metros quadrados, que já estava no último leilão feito pela EMGEA, mas que não foi vendido. Ele está saindo por R$ 689,3 mil, 7% abaixo do preço de avaliação. Ele se encontra ocupado.
Na Capital, há opção de adquirir uma casa ocupada, de três dormitórios e dois banheiros no bairro Teresópolis. Ela tem 210,62 metros quadrados de área construída e está sendo vendida por R$ 531,2 mil. O imóvel já está à venda há mais tempo na plataforma, mas agora tem queda no preço, com 29% de deságio sobre o preço de avaliação.
A lista com todos os imóveis pode ser conferida no portal de imóveis da EMGEA. Há bens em Alegrete, Alvorada, Bento Gonçalves, Capão da Canoa, Esteio, Gravataí, Porto Alegre, Rio Grande, São Leopoldo, São Sepé, Tapes e Tapera. De acordo com a empresa, por enquanto, os imóveis só podem ser comprados à vista. Ou seja, não há como fazer financiamento imobiliário ou utilizar saldo do FGTS. Quem organiza é a empresa Resale.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br) Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br) Leia aqui outras notícias da coluna