Aves natalinas com o quilo custando de R$ 9 a R$ 30, panetones com preços de R$ 7 a R$ 40 e refrigerantes de R$ 3,99 a R$ 8. Esses são alguns exemplos de como a indústria de alimentos se adaptou ao orçamento apertado do consumidor, afirma Antônio Cesa Longo, presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas).
O Banco Central tem alertado que o comprometimento da renda do brasileiro com dívidas atingiu patamar recorde, em um cenário de juro alto. Outro ponto é que a inflação, embora tenha desacelerado, ainda está acima da meta e traz uma variação de preços em cima de 2021, quando ela foi de dois dígitos. Como estamos falando de varejo de alimentos, cabe ressaltar que a inflação deles subiu o triplo do que o índice médio.
Ao dar esses exemplos, Longo acaba, também, por sugerir a dica básica de educação financeira ao consumidor: a pesquisa. Ele tem reforçado ultimamente de que não é mais comum que o consumidor seja fiel a determinado supermercado, buscando sempre preços menores.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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