Provocado pela coluna sobre a necessidade de R$ 60 milhões para dragar hidrovias gaúchas, o presidente do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Estado (Sindienergia-RS), Guilherme Sari, sugeriu que o dinheiro poderia vir de royalties de exploração de energia eólica na Lagoa dos Patos e em outras águas internas. A instalação de aerogeradores nessas áreas é um pleito do setor. Para avançar, porém, é preciso alterar o zoneamento ambiental do Estado.
Sari estima que essa cobrança das empresas interessadas poderia gerar um recurso de R$ 160 milhões por ano ao Estado. Além das hidrovias, o valor também poderia ser direcionado à comunidade pesqueira, acrescenta o empresário.
Já a energia eólica offshore, com aerogeradores em alto-mar, é de competência do governo federal. Para essa geração, está avançando no Congresso e em consulta pública do Ministério de Minas e Energia a construção de um marco legal. Em paralelo, o Ibama já tem diversos pedidos de licenciamento para investimentos bilionários no Rio Grande do Sul. A ideia é gerar energia eólica para transformar em hidrogênio verde, combustível que tem se tornado a aposta da transição energética dos fósseis, especialmente diesel e carvão.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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