O jornalista Daniel Giussani colabora com a colunista Giane Guerra, titular deste espaço
Responsável por cuidar dos bens da União, a Empresa Gestora de Ativos do Governo (EMGEA) está vendendo 30 imóveis no Rio Grande do Sul. São casas, lotes e apartamentos que o governo federal recebeu como pagamento de dívidas, ou que foram usados como garantias de contratos de crédito não pagos. Neste mês, em especial, 22 deles foram selecionados para integrarem um feirão com descontos maiores do que a média, chegando a 79% sobre o preço avaliado.
O item com valor mais baixo é um lote ocupado de 175 metros quadrados em Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre. Avaliado em R$ 92 mil, está saindo por R$ 19.596. Ou seja, um deságio de 79%. Outros quatro imóveis também estão com desconto de 79% sobre o valor de avaliação. Entre eles, uma casa ocupada, também em Guaíba, que está sendo vendida por R$ 20.661.
Já o item mais caro é um conjunto de dois loteamentos em São Leopoldo que, somados, têm 1 mil metros quadrados. Está saindo por R$ 689.353, 7% abaixo do preço de avaliação. Nesse caso, porém, o bem não está dentro da lista de promoções especiais oferecidas pela instituição.
Na Capital, há opção de adquirir uma casa ocupada, de três dormitórios, no bairro Teresópolis. Ela tem 210,62 metros quadrados de área construída e está sendo vendida por R$ 504.640. Trata-se de um imóvel que já está à venda há mais tempo na plataforma, mas que agora tem queda no preço.
De acordo com Rodrigo Brandão, presidente da Emgea, a empresa tem buscado estratégias para atrair interessados nos imóveis e, com isso, capitalizar a instituição, além de aliviar nos custos com as despesas dos ativos.
A lista com todos os imóveis pode ser conferida no portal de imóveis da EMGEA. Há bens em Alegrete, Alvorada, Bento Gonçalves, Capão da Canoa, Esteio, Gravataí, Guaíba, Porto Alegre, Rio Grande, São Leopoldo, São Sepé, Santana do Livramento, Tapera e Tapes. De acordo com a empresa, por enquanto, os imóveis só podem ser comprados à vista. Ou seja, não há como fazer financiamento imobiliário ou utilizar saldo do FGTS. Quem organiza é a empresa Resale.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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