Após ter registrado o pior desempenho do país nos primeiros seis meses do ano, a economia gaúcha começou o segundo semestre com estagnação. Julho não teve queda nem avanço sobre junho, segundo o Índice de Atividade Econômica Regional do Rio Grande do Sul (IBCRRS), indicador calculado pelo Banco Central e considerado um termômetro do PIB. O acumulado de 12 meses traz um recuo de 0,1%.
- Ainda temos os piores resultados no acumulado do ano e em 12 meses - diz Oscar Frank, economista-chefe da CDL Porto Alegre, que elabora o ranking nacional com os dados do Banco Central.
Em julho, o varejo gaúcho vendeu menos pelo segundo mês consecutivo, com recuo de 2,2%. Também não foi um bom mês para a indústria, que cortou produção em 0,7%, pela primeira vez no ano. Já o setor de serviços avançou 1%, ainda em recuperação após a reabertura da economia.
No boletim regional do Banco Central, a autoridade monetária projetou para o Rio Grande do Sul nos próximos meses efeitos positivos da produção recorde de trigo, dados que começam a aparecer em outubro. Para a atividade fabril, esperam redução dos problemas de fornecimento de insumos, enquanto as medidas de transferência de renda e redução de tributos "tendem a alavancar o consumo doméstico, a despeito da continuidade no processo de ajuste na política monetária e da projeção de menor expansão para a economia global".
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br) Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br) Leia aqui outras notícias da coluna
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