Surge um novo caminho para destravar o complexo de energia de R$ 6 bilhões com termelétrica a gás em Rio Grande. Busca-se criar uma câmara de arbitragem no Tribunal de Contas da União (TCU) para acertar em definitivo a volta da outorga que autoriza a construção e geração de energia pela usina.
O grupo, claro, tem o Cobra, que é a empresa espanhola que quer assumir o projeto, que era da Bolognesi. O Ministério de Minas e Energia tem manifestado apoio ao empreendimento, mesmo que se mude o modelo de contrato previsto inicialmente no leilão.
O grande avanço é incluir a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que retirou a outorga alegando descumprimento de prazos e incapacidade financeira. Porém, a Justiça Federal, em primeira instância, mandou devolvê-la, o que ajuda na busca por um novo consenso. Se a câmara de arbitragem decidir a favor do projeto, a Aneel estará de acordo e, além disso, o processo judicial é extinto.
Pauta em voga
O complexo — que prevê uma usina, um píer para navios e um terminal de regaseificação de gás natural — está na lista de prioridades do novo secretário de Desenvolvimento, Inovação e Economia do Mar de Rio Grande, Vitor Magalhães. Em entrevista ao programa Acerto de Contas, da Rádio Gaúcha, ele afirma que tem reunião marcada com o Judiciário e busca agenda com o Ministério de Minas e Energia para atualizar o andamento da negociação e reforçar a relevância do projeto para o sul do Estado, que teve sua economia castigada pela decadência do polo naval.
Ouça a entrevista completa:
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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