Uma comitiva de São Borja está no Uruguai nesta semana para conhecer operações da DYN Investment Group, empresa que pretende construir uma alternativa logística explorando a navegabilidade do Rio Uruguai. A primeira parada é Salto, onde a companhia tem uma operação semelhante, e, depois, Montevidéu, para conhecer a zona de processamento de exportação (ZPE). O grupo terá oito integrantes do poder público e da iniciativa privada da região.
A proposta do empreendimento foi apresentada a autoridades e empresários há alguns meses em reuniões no município da Fronteira Oeste. À coluna, o prefeito Eduardo Bonotto contou que a DYN não pediu incentivo fiscal e nem áreas, apenas solicitou dedicação do Executivo aos licenciamentos que seriam necessários.
Um dos encontros aconteceu na Associação de Comércio e Indústria de São Borja (ACISB). O presidente da entidade, Neronei Cargnin, disse que a estimativa informada pela empresa é de que o custo logístico poderia ser reduzido a menos da metade com o transporte de grãos pelas barcaças, com foco em soja, milho e arroz e ligando com Argentina, Uruguai e Paraguai.
Em uma conversa rápida com a coluna, um representante do grupo disse que o projeto para a região de São Borja está bastante adiantado. A ideia é uma rota multimodal com núcleo em Salto, que incluiria um porto de barcaças, um porto seco, uma integração de free shops e um depósito aduaneiro. Pelo material apresentado aos gaúchos, o agricultores venderiam o grão à DYN.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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