Após duas reduções seguidas do diesel, o consumidor se pergunta se vai sobrar algum corte para a gasolina. O comportamento dos dois combustíveis depende de petróleo, dólar e preços no Exterior. No caso do diesel, havia realmente mais espaço para redução, pois o valor na refinaria brasileira estava bem acima do cobrado no Exterior. A Petrobras espera um pouco para fazer alterações, evitando oscilações pontuais, mesmo que a inflação e a atividade econômica anseiem por combustíveis menos caros.
Antes da redução de hoje, o diesel aqui estava 13% acima do Exterior. Hoje, está 6%. Como a Petrobras trabalha com defasagens usualmente, haveria espaço para mais cortes. Na gasolina também, apesar de uma diferença menor. A gasolina, hoje, aqui, está 9% acima do preço internacional.
No setor, há expectativa de ajustes, ao menos pontuais. Os estoques internacionais de gasolina estão levemente altos, ao contrário do diesel, que tem possibilidade de escassez. A temporada de furacões no Golfo do México também mantém o mercado apreensivo.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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