A nova redução do preço do diesel - de R$ 0,22 - pela Petrobras nas refinarias vem bem, de novo. Ainda assim, é preciso entender que o combustível segue caro (no Rio Grande do Sul, na bomba, ficará cerca de 30% acima do início de 2022), pressionando os custos da cadeia econômica. Lembre-se de que a inflação não nasce na prateleira. Por exemplo, para transportadoras, chega a 40% do custo. Em uma lavoura de arroz, atinge 10%.
Qual a tendência, então? No curto prazo, é de nova queda, acompanhando a redução do dólar no Brasil e do petróleo no Exterior. Porém, ainda há escassez de diesel no mundo, pois é um dos substitutos para o gás no inverno europeu, considerando o corte no fornecimento pela Rússia. Outra ponderação é que tem ainda a temporada de furacões no Golfo do México, que costuma afetar oferta e pressionar ainda mais o mercado. Acompanhemos.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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