O vestuário, aliás, teve a maior alta entre os grupos da pesquisa de inflação em junho, segundo o IBGE. Os aumentos em destaque foram das roupas masculinas e femininas, que já são tradicionalmente mais caras no inverno. Mas as peças infantis e os calçados também subiram.
- Esse grupo tem registrado alta mês após mês. Uma das explicações é o aumento de preços das matérias-primas, principalmente do algodão. Há também a influência indireta de outros fatores, como a alta dos combustíveis - diz o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
No Rio Grande do Sul, o grupo vestuário registra aumento médio de preços de 8,23% em 2022, mais do que o dobro da inflação do período. Agasalhos lideram os aumentos, com altas superiores a 15%. Bolsas estão 14% mais caras. Sapato masculino subiu 13% e o feminino, mais de 9%. Tênis, sandálias e chinelos também ficaram em torno de 10% no primeiro semestre do ano, quando a inflação acumulada ficou em 3,85%.
Alta de preços e demanda maior foram temas da entrevista do programa Acerto de Contas com Silvio Colombo, presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário do RS (Sivergs) e integrante da direção da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), confira: Indústria gaúcha de vestuário se fortalece com gargalo logístico e falta de produto chinês
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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