Indústria da Serra, a Soprano está lançando a marca So.We, para produzir e vender produtos de automação para lares. São equipamentos que deixam a casa "inteligente" — as chamadas smart homes —, como lâmpadas, câmeras externas e internas, sensor de aberturas e interruptores, todos conectados pela internet por aplicativos. Inclusive, também estão lançando um aplicativo para interligar todos os equipamentos.
Na prática, os produtos já eram feitos e vendidos pela Soprano, mas, segundo a empresa, estavam deslocados do resto do portfólio. Quando criaram um centro de inovação em Florianópolis (SC), no início de 2020, perceberam que havia potencial de investir ainda mais nesse mercado. Agora, diz o CEO Danny Siekierski, a nova marca vem com a missão de se tornar "uma das principais avenidas de crescimento" da companhia.
— Acreditamos que o mercado brasileiro para smart home será de US$ 1,65 bilhão em 2022 e deverá crescer a uma taxa média de 22,25% até 2025. A fatia de mercado que a Soprano deseja atuar é 50% deste número, ou seja, US$ 1,8 bilhão de dólares em 2025 — explica Sandro Luis Silva, gerente de inovação da Soprano.
Atualmente, a maioria dos produtos é formada por importados. A ideia, com o desenvolvimento de novos equipamentos, é também produzir em Farroupilha, onde fica a sede da empresa. O que tem a marca So.We está disponível no site oficial da marca e também em marketplaces como Magazine Luíza e Mercado Livre.
Inovação
Falando em Soprano, a coluna já destacou a busca da empresa por inovação. No final de 2020, entrevistou Valter Sonda, diretor de operações da Soprano, em um especial sobre a Indústria 4.0. Ele falou sobre o processo da companhia de buscar sempre por tecnologia:
— A inovação é um processo que não tem fim. Na Soprano, começou mais fortemente nos últimos 10 anos. Começamos contratando uma empresa especializada e fizemos um diagnóstico de qual o nível de inovação da Soprano. A partir disso, comprovamos que a empresa tinha que começar esse processo. E a inovação não nasce só na empresa. Ela tem que acontecer nas pessoas, nas empresas, na comunidade, nas instituições de ensino, na comunidade como um todo, até que se crie um "hub" de inovação.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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