A pandemia mudou hábitos de consumo, e não seria diferente como chimarrão. Não se sabe por quanto tempo ficará assim, mas o que está em alta no momento é a venda de cuias pequenas. Isso porque o coronavírus deixou as rodas de chimarrão menores ou individuais. No máximo, ele é dividido em núcleos familiares. Há quem tenha em casa agora mais de uma cuia. Uma para si e outra para uma visita.
Mas, ao mesmo tempo, são necessárias mais cuias. Comerciantes relataram à coluna que a mudança é nítida e já mexeu também com o abastecimento de estoque das lojas. A empresária Maristela Boldarin, 51 anos, é dona de uma loja de artigos gaúchos na RS-040, a Infinity, e viu crescer em 100% as vendas de cuias de um ano para o outro.
— Por questão de saúde, as pessoas deixaram de lado aquelas cuias grandes, com bastante erva e compartilhadas com toda a família. Agora, a preferência é por cuias cada vez menores, individuais, para pouca erva — contou ela à repórter Francine Silva.
Com a roda menor, o chimarrão volta mais rápido à pessoa. Não precisa, então, ser tão comprido ou ter tanta erva-mate para não ficar lavado. O ingrediente básico até nem está tão caro - a coluna comprou o quilo a R$ 9,99 ontem -, mas gastar menos com o mate vem em boa hora, enquanto o restante das contas estão apertando mais o orçamento.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe:
Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Francine Silva (francine.silva@rdgaucha.com.br)
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