Presidente do Porto Alegre Country Club, Carlos Geraldo Bernardes Coelho Silva conversou com o programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha) para contar sobre as novidades do clube, que está recebendo uma nova loja, investindo na modernização do campo e que terá, em breve, um hotel e um empreendimento residencial construídos pela CFL. Confira:
Noticiamos recentemente novidades no Country Club. Quais são os planos do espaço?
Em 2013, a prefeitura municipal de Porto Alegre procurou o pessoal do Country Club em função do prolongamento da Avenida Anita Garibaldi. Uma contrapartida do Iguatemi, com desafogo da área no entorno. Queríamos colaborar com a prefeitura e iniciamos uma conversa para que se pudesse fazer um parcelamento do solo e um corte lateral para poder fazer uma permuta dessa área. Com isso, se permutou, na época, com condução do então presidente Paulo Afonso Feijó, e foi feito um corte de 21 mil metros quadrados nessa área. Em contrapartida, como permuta, a prefeitura nos doou 16 mil metros quadrados de índices construtivos. Por que 16 mil e não 21 por 21? Porque automaticamente entrou junto um parcelamento. Acabamos desmembrando quatro cantos do Porto Alegre Country Club. Tenho hoje, então, quatro matrículas. Tem a matrícula principal, com a sede e o campo, de 50 hectares, e desse desmembramento, tivemos cerca de 30 mil metros quadrados, mais os 21 mil metros quadrados que a prefeitura recebeu em permuta pelo prolongamento da Anita Garibaldi. Todos projetos que estão se iniciando. Com isso, o Porto Alegre Country Club se viabilizou financeiramente e passamos a fazer empreendimentos na nossa área. Fizemos o calçamento de todos caminhos dos carrinhos de golfe, construímos um pavilhão de serviço moderno, renovamos nosso parque de máquinas e implementos para o campo e, por fim, agora, estamos finalizando a entrega e reforma dos 18 buracos do Porto Alegre Country Club. No último ano, estávamos jogando em nove buracos, e terminando a revitalização dos outros nove buracos. Isso com a venda dos índices construtivos. Nesse momento, se iniciou um trabalho com a CFL em um dos cantos do nosso terreno, que foi na João Wallig com a Nilo Peçanha. Naquela esquina, o Country não chegava bem. Tinha um terreno de outro proprietário, que com um trabalho feito com a CFL, desmembrou as duas áreas, ficando com uma área maior. E aí é o novo empreendimento deles, que está próximo de um lançamento.
Veja também em vídeo, onde o presidente ainda comenta sobre fotos do clube:
O que tem nessa área?
Tem área de habitação, que passou por um Estudo de Viabilidade Urbanística, feito pela própria CFL. Todos os cantos que nós tiramos, nenhuma área era utilizada pelo campo em si. Não houve redução do nosso campo de golfe. Continuamos com 18 buracos, campo oficial e se tornando um dos melhores campos da América do Sul.
Foram R$ 8 milhões de investimento nos últimos anos?
Sim, foram quase R$ 8 milhões.
E as outras pontas do parcelamento?
Hoje, uma outra ponta tem uma negociação com a Melnick, e as outras duas áreas são reserva técnica, o clube não vai dispor agora. Imagina o seguinte: tem aquela área da João Wallig com a Nilo Peçanha, que está com a CFL. Depois, tem uma área mais acima, que dá bem na Nilo, com a Melnick. A outra área, quase na entrada do Country Club, e na João Wallig com a Anita Garibaldi, são reservas técnicas que não serão utilizadas nos próximos anos, porque a rentabilidade dessas áreas que estamos fazendo agora vão deixar o clube com uma saúde financeira muito grande.
E com isso, quais são os planos do clube?
Estamos em um momento de expansão. Hoje, é um clube com poucos sócios. Temos hoje 385. Entendemos que isso é pouco e que temos capacidade de ter, no mínimo, e que seria ideal para nós, o dobro desse número. Hoje, a nossa mensalidade é um pouco alta para Porto Alegre, e o golfe não é um esporte fácil de ser jogado, e o jogo é longo. São 4 horas. Tu sai de manhã, perto das 8h, e termina perto do meio-dia. Isso afasta muito. Queremos trazer mais gente para dentro do clube, integrar mais as famílias. Queremos revitalizar nossa sede social, inclusive podendo prestar outros serviços que não só o golfe, como ginástica, piscina de raia para natação, massagem, fisioterapia. Coisas que podemos ampliar para trazer de serviço para nosso associado.
Aumentando os sócios, poderia ter uma redução da mensalidade?
A ideia é essa. Agregar serviços e reduzir a mensalidade. Temos como parâmetro o Leopoldina Juvenil. É um clube com mais de 4 mil associados, consegue ter uma mensalidade média com bastante serviço além do tênis, que é o esporte padrão. Queremos ver se isso se viabiliza no Country Club com os recursos que estamos recebendo.
Mas com o golfe recebendo muita atenção, certo?
Esse é o nosso esporte! Seguimos investindo no golfe. Até temos uma copa, a Los Andes, que o Brasil começou a jogar perto de 1949, 1950. São 10 países que disputam como seleção, anualmente. Essa copa é cada ano em um país. E, em novembro deste ano, sai no Chile. E nós colocamos o Porto Alegre Country Club para sediar essa copa, que até então nunca saiu do eixo Rio-São Paulo. E nós conseguimos, cumprindo todos encargos, trazer essa copa para cá. Então, em novembro do ano que vem, essa copa virá para Porto Alegre.
Ouça também no programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha):
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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