Rede de varejo de moda feminina criada em 1977 em Porto Alegre, a Tok pediu falência. A empresa já enfrentava uma crise financeira nos últimos anos, mas que se agravou com a pandemia. Em dezembro de 2020, ela tinha cinco lojas, mas chegou a possuir 28 unidades no auge da operação.
A dívida é de R$ 37,5 milhões. A maior parte do valor é formada por tributos. Ao contrário do que a coluna costuma se deparar em casos de falência, há poucos credores trabalhistas neste processo. O advogado Guilherme Caprara, do escritório Medeiros, Santos e Caprara Advogados, explica que a Tok tomou esse cuidado.
- Conforme as lojas eram fechadas, a empresa buscava pagar todas as rescisões trabalhistas dos funcionários - diz o profissional.
Como partiu da empresa a iniciativa, o processo é chamado de autofalência. Agora, estão sendo avaliados os bens para futura venda, inclusive a marca Tok. O valor arrecadado é usado para pagar as dívidas com os credores.
A Tok foi fundada pelos empresários Lenita e Mauro Tornaim. Em 2015, ela foi vendida para os sócios Clenir Wengenowicz e Luís Gustavo Masiero, que chegaram a fazer um aporte de R$ 30 milhões na rede ao longo dos últimos anos. Em 2016, houve uma remodelação das lojas.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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