Não me recordo de ter identificado dúvidas tão profundas e intensas quanto tenho recebido de comerciantes desde ontem, quando a coluna antecipou que o governo do Rio Grande do Sul pretendia retomar a cogestão já na próxima segunda-feira (22). No caso de Porto Alegre, a prefeitura de Porto Alegre ainda não disse se vai aderir e liberar a reabertura do comércio não essencial, caso se efetive a intenção do Estado.
Desde então, entidades e lojistas me procuram para conversar, trocar percepções. E eu respondo que acho normal toda essa dúvida. Quem declara certezas agora precisa saber que a chance de erro é enorme. E precisa ter cuidado com injustiças e inconsequências. A humildade de admitir insegurança sobre as decisões é nobre.
Por um lado, lojas querem reabrir, claro, voltar a trabalhar. Elas estão com o caixa estrangulado desde o ano passado, as contas não param de chegar e não se sabe até quando vai a situação. Também acreditam que não é no comércio que ocorre a maior contaminação.
Por outro lado, ponderam se vale a pena a exposição de sua família e funcionários, cogitando que reabrir agora não é uma boa ideia. O vírus se alastrou e está mais agressivo, com o risco de não conseguir atendimento médico adequado. Será que haverá cliente na loja? No shopping? Trazer equipe de volta e ter gastos de manutenção também pesam na balança.
Não tenho a resposta. E nem tenho a pretensão de tê-la. Mas perguntei sobre o assunto aos leitores na minha rede social. Abaixo, está o link para quem quiser conferir opiniões e também opinar:
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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