Atrás de Minas Gerais e disputando com São Paulo, o Rio Grande do Sul está no "TOP 3" de Estados com maior potência de energia solar distribuída instalada. Isso, a coluna já tem noticiado há tempo. Mas, agora, temos o ranking das 10 cidades gaúchas que lideram o ranking de geração: Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul, Porto Alegre, Novo Hamburgo, Santa Maria, Passo Fundo, São Leopoldo, Santa Rosa, Venâncio Aires e Pelotas. As informações são da coordenadora estadual da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Mara Andréa Schwengber, que também é diretora da Solled Energia.
Confira entrevista de Mara Andréa Schwengber ao programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha):
Como está o Rio Grande do Sul no cenário nacional de energia solar?
O Rio Grande do Sul tem sempre um lugar de destaque. Somos o terceiro lugar no ranking nacional dos Estados, com mais de 600 megawatts instalados. De toda essa potência, 70% vem de usinas residenciais em quantidade. Considerando potência, temos 37% em conexões comerciais e 36% em residências. Mas, ao mesmo tempo, é um número muito pequeno. Apenas 1,4% das unidades consumidoras do Rio Grande do Sul recebem créditos de energia solar. Então, temos um caminho interessante ainda de crescimento. Em 2020, nós incrementamos em 113% a nossa capacidade instalada no Rio Grande do Sul. Em 2021, teremos ainda um crescimento acima de 100%.
Sobre o ranking de cidades com geração de energia solar, por que elas se destacam?
Há um despertar da energia solar. Ele acontece pela experiência com resultado positivo. As pessoas que instalaram uma usina compartilham com amigos e na sua rede de relacionamentos. Então, começa um crescimento exponencial naquela cidade ou região. Por isso, o crescimento acontece rápido, como foi em Caxias do Sul. .
Temos uma ideia atual do custo de instalação?
Não existe uma tabela pronta, mas um projeto de engenharia. Podemos pegar um caso real: um cliente que fez um investimento de R$ 17 mil e tem gerado uma economia média de R$ 260 por mês. Ele segue pagando na conta algumas tarifas mínimas, ICMS e iluminação pública. O payback (tempo de retorno do investimento) de cinco anos. Hoje, ele consegue ir ao banco e fazer um financiamento, onde ele vai pagar uma parcela com esses R$ 260. Então, essa tecnologia é totalmente acessível para qualquer pessoa, qualquer bolso.
Como escolher uma empresa confiável?
Faça todas as perguntas necessárias para que a decisão seja tranquila, consciente e que tenha, realmente, o resultado desejado com esse investimento.
Ouça a entrevista completa no programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha):
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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