Apesar de ter aumentado em 2020, o desemprego no Rio Grande do Sul foi o segundo menor do país. Perdeu apenas para a taxa de Santa Catarina.
RS 9,1% (contra 8% de 2019)
SC 6,1% (igual a 2019)
O maior desemprego foi registrado pelo IBGE na Bahia: 19,8%
O ano terminou com uma taxa de desemprego de 8,4% no último trimestre, um recuo sobre o terceiro. Mas pondere-se que, tradicionalmente, há geração de vagas no comércio na época e também havia uma expectativa de retomada da economia, o que foi interrompido com o avanço da pandemia no início de 2021.
O Rio Grande do Sul fechou 2020 com 476 mil pessoas desempregadas, estima o IBGE. Em 2019, estava com 441 mil desempregados. Aumentou também o número de pessoas subocupadas, ou seja, trabalhando menos horas do que poderiam.
Também caiu o número de pessoas trabalhando e de indivíduos querendo trabalhar, o que ajuda a reduzir a taxa. Esse foi um movimento bem característico da pandemia. Aumentou ainda o número de desalentados, que são as pessoas que desistiram de buscar trabalho.
Importante, agora, é a retomada das flexibilizações trabalhistas e do programa do governo federal de redução de jornada e suspensão de contrato. Na opinião da coluna, foi a melhor medida de combate à crise e terminou em dezembro de 2020. Só no Rio Grande do Sul, foram 1,5 milhão de acordos fechados entre patrão e empregado.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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