Entidades empresariais de Porto Alegre apresentaram uma proposta ao prefeito Sebastião Melo e ao vice Ricardo Gomes para reabertura dos negócios. A expectativa é de que a cogestão seja retomada na segunda-feira (22), conforme a coluna antecipou ainda na última terça (16). Segundo as falas recentes do governador Eduardo Leite, ele entende que é necessário liberar as atividades após o sacrifício do comércio que ficou três semanas fechado, mesmo que agora tenha passado a ser pressionado por setores da saúde que não enxergam a possibilidade de flexibilização neste momento. Já Melo tem dito que não quer retomar a cogestão na Capital sem a certeza de que ela será definitiva.
Dependente das decisões dos dois governantes, a autorização para reabrir não está, portanto, garantida. É possível que as definições ocorram ainda nesta sexta-feira (19). De qualquer forma, as entidades de lojistas e restaurantes propuseram ao seguinte ao prefeito sobre o atendimento presencial de clientes:
- Comércio não essencial de rua: de segunda-feira a sábado, das 9h às 19h
- Comércio não essencial de shopping: de segunda-feira a sábado, das 11h às 21h
- Restaurantes: de segunda-feira a sábado, das 11h às 22h
A proposta também inclui uma abertura maior de forma progressiva após duas semanas da retomada da cogestão. O mecanismo que permite a municípios seguirem regras de bandeiras menos restritivas foi suspenso há três semanas devido ao avanço da covid-19 no Rio Grande do Sul e ao colapso do sistema de saúde. Com isso, o comércio não essencial pode vender apenas por delivery. Itens não essenciais também não podem ser vendidos presencialmente em lojas que permanecem abertos, como supermercados e farmácias.
Mas, conforme os lojistas que procuraram a coluna nesta semana, nem todos estão seguros para reabrir. Sobre isso, leia a coluna: Muitos lojistas querem reabrir, mas não todos
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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