Na tarde desta sexta-feira (26), será a vez de o Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas POA) divulgar uma nota pedindo que o governo do Estado revise a decisão que suspende a cogestão e provoca o fechamento do comércio. Além do argumento de que não é no comércio que ocorre a transmissão, a entidade destaca o impacto econômico no texto, que a coluna teve acesso.
Chama a atenção que o Sindilojas já tem o impacto no Dia das Mães, que será apenas em maio:
"(...) alertamos o governo do Estado de que estamos às vésperas da segunda maior data do varejo, o Dia das Mães, seguida pelo início do inverno. O comércio não pode ser penalizado novamente. Serão 400 mil pessoas prejudicadas com o fechamento. Perdendo emprego, renda, sustento familiar. Perdendo negócios construídos ao longo de anos.", diz o texto.
Mais cedo, o presidente do Sindilojas desabafou para a coluna que as grandes redes de varejo seguem vendendo pela internet para os consumidores, enquanto as lojas locais ficam fechadas. O e-commerce será citado também no manifesto que a entidade divulgará nesta sexta:
"Ainda que a venda online seja um caminho possível, os pequenos lojistas, que são os maiores geradores de emprego do setor, não conseguem investir com a mesma força das grandes empresas. Assim, não terão outro caminho senão fechar suas portas, encerrando postos de trabalho."
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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