Quando a pandemia chegou, o dólar já estava alto e subiu ainda mais. Como se viu na tensão da eleição dos Estados Unidos, a moeda segue sensível ao que gera receio no investidor, com fortes altas ou quedas, dependendo da análise do momento. Sem outras candidatas, o dólar ainda é a moeda de reserva que gera segurança em tempos de incerteza.
Com cenários mais delicados, a valorização do dólar é maior para moedas de países emergentes. No Brasil, se fala até em uma cotação comercial de R$ 6 com a piora das contas contas públicas, afastando o investidor estrangeiro e seus dólares. Isso aumentaria a inflação, exigindo alta no juro pelo Banco Central.
Os leitores da coluna perguntam com frequência sobre o rumo do dólar. Projetar câmbio é dificílimo, mas, segundo o relatório Focus, a cotação mais apontada para o fechamento de 2020 é de R$ 5,45 e, para o final de 2021, de R$ 5,20. Veja que são patamares altos ainda para quem tem saudade do dólar na casa dos R$ 3 para comprar e viajar.
Nessa quarta-feira (4), o dólar teve a maior queda em dois meses com a expectativa de vitória de Joe Biden sobre Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. A moeda fechou em baixa de 1,86%, a R$ 5,6543.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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