Depois de meses de regulamentações e duas semanas de testes com alguns usuários, o Pix começa a funcionar para todo mundo hoje. Leitores costumam perguntar se é obrigatório. Não é, mas é uma tendência sem volta. O sistema de pagamentos do Banco Central foi criado para ser instantâneo e reduzir custos, chegando à isenção de tarifas em alguns casos. Ou seja, beneficia quem paga e, talvez, mais ainda quem recebe.
Transferências por TED e DOC serão as primeiras operações a perder espaço, ainda mais pelas taxas altas que costumam cobrar. Conforme o uso aumentar e se espalhar, serão os primeiros a ser patrolados pelo novo sistema. O boleto também, inclusive porque as lojas apostam no Pix para reduzir o índice de desistência das compras online.
Vai sobrar até para o papel moeda, já avisou o Banco Central. Fazer dinheiro custa dinheiro, e a ideia é que o Pix diminua esse gasto, que vai da impressão ao transporte. Mas, para isso, é preciso conquistar as classes de menor renda, as mais desconfiadas com o sistema de pagamento, chegar aos desbancarizados e também estimular e aguardar mudanças culturais.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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