Quais os seus planos para a Black Friday? A liquidação movimenta o comércio eletrônico no final de novembro e tem ganhado espaço no calendário do varejo brasileiro nos últimos anos, aparecendo com vendas até superiores ao Natal em algumas pesquisas. Neste ano, o e-commerce acelerou na pandemia fazendo as empresas apostarem as fichas na data para recuperar ou turbinar as vendas. Diversas companhias, inclusive, correram para aprontar seus centros de distribuição, garantindo o abastecimento de produtos e proporcionando uma entrega mais rápida.
Enquanto isso, o Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas POA) colocou na rua uma pesquisa para projetar o comportamento de consumo dos moradores da Capital. Coordenadora do Núcleo de Pesquisas da entidade, Thais Del Pino enviou à coluna alguns dos resultados do levantamento que será divulgado na íntegra nos próximos dias.
A coluna destaca que 65% dos entrevistados pretendem comprar na Black Friday deste ano. Ao mesmo tempo, 55% não fizeram compra alguma na liquidação do ano passado. O resultado sinaliza o hábito do consumo online que foi adquirido por diversas pessoas na pandemia. E fica a dica para o comerciante que não agilizou seus canais digitais: o gasto previsto é alto, de quase R$ 1,1 mil na média.
Você pretende comprar algo na Black Friday?
Sim: 64,9%
Não: 35,1%
Quantos produtos?
Média: 2
Quais produtos? (os cinco mais citados)
Eletrodomésticos: 29,1%
Eletroportáteis: 21,7%
Eletrônicos: 15,4%
Roupas: 14,9%
Calçados: 12%
O que te ajuda a escolher? (os cinco mais citados)
Pesquisa na internet: 54,3%
Propaganda na internet: 37,1%
Vitrine: 23,7%
Propaganda na TV: 23,1%
Panfletos e encartes: 15,7%
Em relação ao ano passado, você pretende gastar:
Não comprou no ano passado: 55,4%
Mais: 15,7%
Menos: 10,3%
Não sabe: 10%
Igual: 8,6%
Quanto você pretende gastar na Black Friday?
Média: R$ 1.094
Qual o desconto mínimo esperado?
Média: 31%
Onde pretende comprar?
E-commerce: 44,7%
Loja de rua 36%
Loja de shopping: 16,4%
Não sabe: 2,9%
Coluna ansiosa
As ações de marketing são as mais diversas. Quando chega a data, a coluna torce para uma relação transparente entre empresas e consumidores, com descontos reais e não a metade do dobro, quando o preço é elevado antes para então anunciar uma redução. Também fica na expectativa de um pós-venda adequado, sem venda de produtos esgotados ou falta de atendimento posterior à compra. O termômetro da coluna são os e-mails e mensagens enviadas pelas redes sociais depois com relatos e pedidos de ajuda. Sim, a coluna, além de canal de jornalismo, também é um pouco Procon, ouvidoria, agência reguladora e até mesmo departamento de recursos humanos de empresas.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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