Um dos primeiros alimentos com alta de preços mais no início da pandemia, o leite começou a dar um alívio. A coluna já tinha percebido que estava mais fácil encontrar o litro do tipo longa vida abaixo de R$ 2,80 em promoções de supermercados. Se continuar assim, deve impactar também nos derivados, como iogurte e queijo, que subiram forte e só não tiveram alta maior porque bateu na capacidade de consumo.
O recuo do leite começou no campo, com preços menores pagos aos produtor em outubro. Um dos fatores foi a elevação de importação. A redução no valor do auxílio emergencial também mexe no potencial de consumo, pressionando preços.
Agora, a redução de preço apareceu até no cálculo da inflação. Na média, o recuo é pequeno, pouco acima de 3%. Mas, como pesa no orçamento, foi o principal item de pressão para o pequeno recuo no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em outubro. O indicador passou de 0,67% em setembro para 0,64% no mês passado.
Em 12 meses, a inflação da Capital subiu para 3,72%. Apesar do avanço, ainda é considerado um índice baixo para o monitoramento de preços de longo prazo.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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