O trabalhador gaúcho foi o que mais sentiu o impacto da pandemia no rendimento em agosto. Pelas tabelas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a renda efetiva ficou, naquele mês, em 86,5% do rendimento médio habitual no Rio Grande do Sul. Bahia fica em seguida, com 87%. Em contrapartida, os menos atingidos foram Amapá, Acre, Rondônia, Tocantins, Piauí, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, onde a renda efetiva superou 93% da renda habitual.
Apesar dessa queda, o trabalhador do Rio Grande do Sul ainda teve um dos maiores rendimentos do país: R$ 2.249,40. A média habitual fica em R$ 2.598,99.
Os dados mostram também que 6,2% dos domicílios brasileiros (cerca de 4,25 milhões) sobreviveram apenas com os rendimentos recebidos do auxílio emergencial. O Rio Grande do Sul tem um dos menores percentuais do país: 2,94%. Somente Santa Catarina e Paraná tiveram uma parcela menor da população vivendo apenas só do benefício criado pelo governo federal na pandemia.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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