Agência criada no Rio Grande do Sul e com atuação global, a BriviaDez está lançando um programa gratuito de formação para cientistas de dados, uma das carreiras apontadas como mais promissoras no momento. A empresa pretende capacitar 40 profissionais por ano.
A iniciativa surge da carência de candidatos com conhecimento da área. Aliás, aqueles que tiverem melhor avaliação no Data Training Program terão a oportunidade de seguir na BriviaDez, que, recentemente, abriu 60 vagas e pretende crescer 60% mesmo em ano de pandemia.
— O currículo das universidades ainda não está alinhado a essa nova demanda. Fomos percebendo que as pessoas não têm noção sobre o que é essa área, nem a enxergavam como uma carreira viável — explica Wagner Cambruzzi, que comanda a área de inteligência de dados da BriviaDez.
As inscrições já estão abertas e são feitas pelo site da BriviaDez. O piloto do programa foi realizado em maio e, dos cinco formados, três foram contratados pela própria agência.
— Quando contratamos alguém, não concorremos com empresas de São Paulo ou Rio de Janeiro. Dependendo da vaga, disputamos talentos com o mundo inteiro. Muitas vezes, um cientista de dados qualificado trabalha remotamente de qualquer lugar do planeta. E essa liberdade, desde que condicionada a resultados, vai se intensificar ainda mais na próxima década — afirma Cambruzzi.
Com duração de 90 dias, o Data Training Program é voltado a jovens estudantes da área de exatas. Não é exigida experiência profissional, mas os interessados devem estar estudando um curso técnico ou graduação.
Com origem no Rio Grande do Sul, a agência tem 300 funcionários e possui seis sedes no Brasil. No ano passado, inaugurou sua primeira unidade no exterior, em Portugal. A abertura de escritórios na América Latina e nos Estados Unidos está nos planos para os próximos anos, antecipa o Chief Operating Officer (COO) da BriviaDez, Fernando Silveira.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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