O setor de serviços avançou 3,5% em julho sobre junho, a alta é superior à média nacional (+2,6%) e o terceiro crescimento consecutivo. Mas ocorre ainda em cima de uma base de comparação muio baixa, já que foi o setor que mais sofreu com a pandemia. Ele engloba, por exemplo, atividades de turismo, restaurantes, hotéis e transporte aéreo. Confira as outras comparações:
Julho 2019: -14,4%
Acumulado de 12 meses: -9,1%
O setor de serviços é o que mais pesa no PIB. Antes da pandemia, ainda busca uma recuperação total da queda registrada na crise de 2015 e também do impacto da greve dos caminhoneiros de 2018 nos transportes.
O varejo vendeu 0,1% mais em julho sobre junho no Rio Grande do Sul. Já a indústria cresceu 7%, mas ainda não se recupera da pandemia, ficando 11,2% abaixo do patamar de fevereiro.
Turismo
Na comparação julho de 2020 com julho de 2019, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou retração de 56,1%, quinta taxa negativa seguida. Em termos regionais, todas as doze unidades da federação onde o indicador é calculado mostraram recuo nos serviços voltados ao turismo, com destaque para as influências de São Paulo (-57,0%), seguido por Rio de Janeiro (-46,3%), Minas Gerais (-52,2%), Bahia (-72,7%), Rio Grande do Sul (-63,4%) e Paraná (54,8%) .
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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