Um novo grupo de empresários de entretenimento e casas noturnas pretende levar à prefeitura de Porto Alegre e ao governo gaúcho um plano elaborado para retomada gradual do setor. A coluna questionou por que não participaram da outra iniciativa que corre em paralelo encabeçada por outros empreendedores, ao que responderam que os eventos são diferentes. Para sensibilizar as autoridades, argumento na nota que as pessoas estão saindo e frequentando eventos clandestinos.
A proposta traz um modelo dividido em cinco fases com 15 dias entre cada uma delas. A troca para a fase seguinte só acontece se não ocorrer o contágio de mais de 10% dos convidados. Veja o material que foi antecipado à coluna:
- Fase 1: eventos com até 300 pessoas mais equipe. De 6 a 20 de outubro.
- Fase 2: eventos com até 800 pessoas mais equipe. De 20 de outubro a 4 de novembro.
- Fase 3: eventos de até mil pessoas mais equipe. De 5 a 19 de novembro.
- Fase 4: eventos de até 1,5 mil pessoas mais equipe. De 20 de novembro a 5 de dezembro.
- Fase 5: eventos para mais de 1,5 mil pessoas mais equipe.
Nas duas primeiras etapas, todos convidados, funcionários e clientes serão testados na entrada do evento, com testes rápidos. Além disso, a empresa e produtora se responsabiliza pelo monitoramento das pessoas deste evento durante os 15 dias posteriores ao evento.
Já na fase três, as empresas seguem responsáveis pelos clientes durante 15 dias posteriores, mas os envolvidos não são testados na entrada do evento. Haveria apenas o controle de temperatura. O mesmo para a fase 4 e, consequentemente, para a 5.
Entre os outros protocolos, está a disponibilidade de álcool gel pela festa, distância, uso de máscara quando não estiver consumindo algo, preferência por pagamento de ingresso online e tapes higienizantes. Já entre os comprometimentos da empresa, está a suspensão total das atividades em caso de surto ou mudança de bandeira para vermelha ou preta na região.
A iniciativa conta com a participação do Grupo TE2 (Business For Fun e Provocateur), Grupo Austral, Opinião Produtora, Agência Combo, representantes de casas como Coolture, Complex, Club 688, NY72, Bar1Bar2 e URB Stage. O setor foi um dos primeiros e mais afetados pela pandemia do coronavírus.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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