Foi aprovada em assembleia de acionistas a venda das ações da CEEE-D pela CEEE-PAR, ou seja, pelo grupo, que tem controle estatal. Isso foi comunicado ao mercado financeiro por meio de um fato relevante, já que a companhia tem capital aberto, ou seja, ações negociadas em bolsa de valores.
A ideia é fazer o leilão do braço de distribuição em dezembro. Já a operação de transmissão da estatal de energia elétrica tem previsão de venda para março de 2021. É considerada a divisão da CEEE GT, separando os ativos de geração e transmissão. O processo de desestatização do Grupo CEEE está sendo coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O Grupo CEEE é dividido em CEEE-D, que cuida da distribuição de energia até o consumidor final, e CEEE-GT, responsável pela geração de eletricidade nas usinas e pelas linhas de transmissão. Tem como atrativo o contrato de concessão de 30 anos, com a distribuição de luz para um terço da população do Rio Grande do Sul (incluindo Porto Alegre, Região Metropolitana e Litoral). Já os problemas são os prejuízos financeiros, baixa capacidade de investimento e o risco de perder o direito de vender energia se não superar as dificuldades.
Confira o fato relevante na íntegra:
"A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica – CEEE-D (“CEEE-D” ou “Companhia”), em atendimento ao disposto no artigo 157º, parágrafo 4º da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”) e a Instrução CVM nº 358, de 3 de janeiro de 2002, informa aos seus acionistas, investidores e ao mercado em geral que a controladora, Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações – CEEE-PAR (“CEEE-PAR” ou Controladora), em Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas – AGE, realizada em 03 de setembro de 2020, deliberou pela alienação do controle acionário da totalidade das ações detidas na CEEE-D. O preço mínimo para a alienação do controle acionário e demais condições de negociação serão divulgados oportunamente. A CEEE-D esclarece ao mercado que a efetivação da operação em referência depende de autorizações legais, societárias e regulatórias. A Companhia manterá o mercado informado, obedecendo à sucessão dos fatos relacionados e a correspondente relevância da informação."
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Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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